Criadores

Intérprete criadora e idealizadora:

BEATRICE MARTINS foi ginasta da Seleção Brasileira entre os anos de 1995 e 1997, quando um acidente da via Dutra encerrou sua carreira esportiva. Sempre gostou de circo, mas foi em 2001 que descobriu que poderia seguir a carreira nos palcos. Desde então, participa de diversas produções circenses locais, nacionais e internacionais: com a companhia norte-americana UniverSoul Circus, fez turnê pelo leste dos Estados Unidos apresentando um número solo de lira e um duo no tecido, com o neozolandês Ebon Grayman. Em São Paulo, participou da produção BAGUN S.A., um espetáculo de circo-teatro com artistas de diferentes regiões, atuando e apresentando duo na lira, com Ronaldo Aguiar. Em Brasília, integrou a Cia. Nós No Bambu, entre os anos de 2009 e 2014, criando e atuando nos espetáculos ULTRAPASSA! e TEIA - Paralaxes do Imaginário. Apresentou seu número de trapézio, Beatriz, na Académie Fratellini, na França, em 2012, no Laboratório Artístico – Europa, realizado pelo Centro Internacional de Referência do Circo – CIRC, o Festival Mundial de Circo e o programa Jovens Talentos do Circo – Europa. Atualmente, participa do coletivo Instrumento de Ver, onde realiza os projetos Pão e Circo, Noite de Giz, Encontro de Bastidor, Parabolé, os número Beatriz, Exufrida e O Trapézio mais Baixo do Mundo, o espetáculo infantil Meu Chapéu é o Céu e o mais recente, PORUMTRIZ.


Direção, coreografias e dramaturgia:

Gaúcha, radicada no Rio de Janeiro, RAQUEL KARRO é formada em dança, pela Faculdade Angel Viana, e em circo, pela Escola Nacional de Circo, ambas no Rio de Janeiro. Sua trajetória no teatro é marcada pelo atravessamento nas três artes. Foi trapezista da companhia Canadense Cirque du Soleil, em turnê entre Canadá e EUA, e, no Brasil, integrou a Intrépida Trupe e a Armazém Cia de Teatro. Foi conferencista em teatro no Conservatório Real de Mons – Bélgica, em 2013 e 2016, junto ao ator e diretor Thierry Trémouroux, com quem trabalha regularmente. Conduz ateliers de formação em teatro, dança e circo no Brasil, Bélgica e Argentina. É diretora e coreógrafa de espetáculos circenses cuja dramaturgia discute questões da cena e do intérprete: "O Que Me Toca é Meu Também" e "PORUMTRIZ", ambos com o Coletivo Instrumento de Ver. Protagoniza o longa "Pendular" de Julia Murat, prêmio da crítica (FIPRESCI) em Berlim e Montevidéo e com estréia nacional no Festival de Cinema de Brasília 2017, tendo passado pelos festivais de Amsterdam, México, Taipei, Nova Iorque e Seattle.


Direção técnica, criação de aparelhos e participação especial:

DANIEL LACOURT é diretor técnico e artista. Iniciou seu percurso em oficinas de circo e teatro com o grupo Esquadrão da Vida. Em 2004, ingressou na formação profissional da escola de circo Arc-en-Cirque - Chambéry, França. Em 2005 ingressou na École Superieure des Arts du Cirque ESAC – Bruxelas, Bélgica, tendo encontrado e trabalhado com Gerard Fasoli, Samuel Jornot, Pascal Jacob, Phill de block, Yuri Sakalov, Lân N’Guyen, Eric Angelier, Christine Perrin e Roman Fedin. Atualmente, vive em Brasília, e se dedica à pesquisa de diversas áreas das artes do circo, desde o treinamento e ensino da acrobacia aérea, pesquisa em mistura de linguagens como dança e teatro  tendo como diferencial o domínio da arte da capatazia. Intérprete-criador do espetáculo Tecendo Fios d'Éter (direção de Édi Oliveira). Participou como diretor assistente do espetáculo O Que Me Toca é Meu Também (direção de Raquel Karro) e fez a direção técnica do espetáculo Por um Triz (direção de Raquel Karro), foi interprete criador do espetáculo Estudos para Uma Odisséia (direção de Thierry Tremouroux e Goos Meewusen). Atualmente é o diretor artístico do projeto Geringonça - Laboratório de Pesquisa e Experimentação de Estruturas e Movimentos.


Assistência de direção:

JULIA HENNING é formada em Psicologia pela Universidade de Brasília e especialista em Gestão Cultural pelo SENAC. É gestora cultural e artista. Intérprete criadora dos espetáculos Meu Chapéu é o Céu, Estudos para Uma Odisséia e O Que Me Toca é Meu Também, participou de festivais como Pisteurs D'Etoiles, II Festival Internacional de Circo RJ, Circos Festival Internacional Sesc de CIrco, I Festival de Circo POA,  Festival Internacional de Teatro Cena Contemporânea, Festival Mulher em Cena, Festival NOVADANÇA, Festival Paulista de Circo. Assistência de direção do espetáculo Por Um Triz. Como produtora esteve a frente dos projetos Encontro de Bastidor, Um dia para ver o coletivo, Circo-Lá, II Mostra Zezito de Circo, Noite de Giz, Árvore dos Anjos, Multilinguismo e Inclusão em Narrativas Audiovisuais, Manutenção da Cia Instrumento de Ver, Identidade do Circo Candango. Fez a assistência de direção do espetáculo PORUMTRIZ e, atualmente, coordena e participa do projeto Geringonça - Laboratório de Pesquisa e Experimentação de Estruturas e Movimentos.


Direção de vídeo e projeções:

CÍCERO FRAGA Formado em Comunicação na UNIP com especialização em Direção Cinematográfica na Escuela Superior de Cine y Audiovisual da Cataluña, em Barcelona. É diretor e roteirista do curta-metragem O Homem Banco (2017), selecionado até então para os festivais CINALFAMA, em Lisboa, e Austria International Film Festival, e premiado como melhor curta experimental no Largo Film Awards, em março deste ano.
Cícero Fraga também criou e dirigiu a websérie 061UHA, com apoio do FAC – foram 10 mini documentários sobre a identidade musical do Distrito Federal, incluindo nomes como Ellen Oléria, Pablo Fagundes, Cacai Nunes, George lacerda, entre outros. Todos os 10 mini documentários estavam disponíveis no site do projeto, que recebeu mais de 40 mil visitas. Hoje, todo o material pode ser encontrado tanto no YouTube quanto no Vimeo.
Foi diretor também de outra websérie, o Sala Criolina. Dez episódios de cinco minutos cada com artistas da música contemporânea brasileira. Participaram do projeto os cantores: Karol Conka, Russo Passapusso e Roberto Barreto (Baiana System), Lucas Santtana, Anelis Assumpção, BNegão, Curumin, Siba, Autoramas, Thiago Pethit, além de contar com um episódio especial dedicado ao Pará, com Felipe Cordeiro, Manoel Cordeiro, Lia Sophia e Luê.
Em duas vezes trabalhou com Beatrice Martins. A primeira com o videodança Beatriz, projetado para o espetáculo O Que Me Toca É Meu Também, do coletivo Instrumento de Ver. E, recentemente, compôs, também, vídeo-projeções para o espetáculo Por Um Triz.
Hoje, Cícero é sócio-diretor na produtora COMOVA. Todo os trabalhos podem ser acessados nas páginas: www.cicerofraga.com.br ; www.clipclipuha.com ; www.comova.me


Direção musical e trilha sonora original:

LUIZ OLIVIERI, em atividade desde 1997, é compositor, multi-instumentista e artista plástico brasiliense e se dedica à suas composições e a produção de trilhas sonoras para filmes, espetáculos teatrais, circenses e de dança. Músico de formação erudita e popular pela Escola de Música de Brasília, bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília, mestrando na mesma área, o artista transita livremente entre a música instrumental minimalista e a música eletrônica de vanguarda, sendo também autor de instalações sonoras em exposições, arte sonora interativa e “live-acts”. O resultado de suas composições é uma música instrumental que se mistura a timbres eletrônicos e tende a uma sonoridade agradável. Em 2011 gravou seu primeiro disco solo: “Estruturas Sonoras”, disco é composto por 11 faixas de autoria própria, todas pensadas para serem utilizadas como trilhas sonoras com direitos de uso liberados pelo autor. Em 2013 recebeu o prêmio Kikito de melhor trilha sonora no Festival de Gramado.


Figurino e cenografia:

ROUSTANG CARRILHO é formado em artes Cênicas - Bacharelado, pela Universidade de Brasília, trabalha atualmente no mercado artístico profissional da cidade com técnicas de Cenografia, Figurino, Cabelo e Maquiagem, além de Ator. Já trabalhou com grandes nomes do teatro de Brasília e do Brasil, como: Hugo Rodas, Humberto Pedrancini e Antonio Abujanra. Na Dança, aliado à diretora e professora da universidade de Brasília, Giselle Rodrigues, tem realizado processos de pesquisa visual no que compete às técnicas de cenografia (Dois; Danaides), pelo Basirah - Núcleo de Dança Contemporânea. Integra o grupo “Andaime Cia de Teatro" na realização de trabalhos que envolvem performance e direção de arte. Recebeu, em 2012, o prêmio SESC de melhor cenografia e melhor espetáculo por ”A História da Tigresa“, do premiado e reconhecido diretor Humberto Pedrancini. Em 2013, recebeu, mais uma vez, o prêmio de Melhor Cenografia do SESC pelo projeto ”Havia“ da cia B de Teatro. Em 2014 foi indicado ao prêmio de melhor cenografia em dois espetáculos e recebeu mais uma vez o prêmio SESC de melhor cenografia pelo espetáculo "Noctiluzes", do diretor Sergio Sartório. No cinema, realizou no ano de 2014, a direção de arte do projeto “Manjar de Ameixa” - curta metragem de André Leão (Cuba) e Andrés Boero (Uruguai). Atualmente realiza diversos projetos de cenografia e figurino com grupos de teatro, artistas plásticos e músicos locais do DF, e, atua como “Saquarema Satanás” no aclamado espetáculo “Desbunde” da diretora Juliana Drummo


Iluminação:
PEDRO MARTINS